quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nosso momentos!

Pela primeira vez esse passei meu aniversário sem comemoração! Quer dizer, pelo menos no o senso comum diz que seria comemoração: sair para um restaurante e chamar alguns amigos, no esquema "cada um paga o seu" ou, fazer um festinha em casa, ou algo do gênero. Mas, fiz um almoço pra família, sair para comprar meu presente, fui ao cinema e jantei em restaurante mexicano com o namorado. Isso seria um tipo de comemoração, né?
O motivo de não querer maiores comemorações foi simples: não estava afim! Sei lá, ultimamente tenho passado por um crise em relação a relacionamentos, pessoas e até mesmo no que diz respeito a mim mesma... então, achei que teria mais a ver com meu momento fazer o que fiz!
Nas semanas que antecederam meu aniversário, muitas pessoas queridas vieram me sugerir uma saída ou algo assim. Entendo perfeitamente a intenção delas, não é a toa que cogitei a possibilidade de fazer algo, mas... pensando bem: não teria nada a ver com meu momento!
A vida é cheias de altos e baixos: temos momentos de muita alegria, de muita tristeza, momentos medianos... faz parte! E acho importante vivermos cada um desses momentos, de uma forma ou de outra, eles sempre nos ensinam algo. É preciso, as vezes, optar por aquilo que NÓS estamos sentindo. Não que não possamos e nem devamos, de vez enquando, escutar a opinião alheia, mas as vezes, fazermos aquilo que queremos porque estamos nos sentindo de um determinado modo faz bem, e muito bem!
Claro que é sempre bom medir as consequências daquilo que vamos fazer! Elas são o que considero um ótimo parâmetro para nos guiar em certas decisões...
Mas enfim, por incrível que parece, meu aniversário esse ano foi um melhores e já tive. E teve tudo a ver com o MEU momento. =)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

...elas coexistem!

Há alguns dias, uma moça me contando a seguinte situação: seu irmão acabara de casar, estava começando uma nova fase se sua vida. Foram meses e meses de toda a família voltada para os preparativos da festa. Todos estajam felizes com o acontecimento. A moça também, é claro. Porém, em meio a tanta festa e alegria, alguns sentimentos começaram aparacer, ou melhor, reaparecer. E eles não eram nada belos.
Durante toda a sua infância e adolescência, a moça havia passado por situações complicadas em relação ao seu irmão. Sua mãe, uma boa moça, porém um pouco ignorante algumas vezes, tratava o filho com uma preferência nítida. E o mesmo, por sua vez, volta e meia tinha comportamento em relação a irmã que a magoavam e criavam feridas profundas em sua alma.
O tempo passou. A moça optou por fazer o que muitas pessoa preferem fazer com suas feridas: deixar o tempo cura-las. Mas, o que as pessoas se esquecem as vezes é que o tempo muitas vezes, não conseguem curar sozinho nossas dores e lamentos mais profundos. Portanto, podemos recalca-los e durante um bom tempo parece que eles foram curados.
Ao se deparar com os preparativos do casamento de seu irmão, em meio a festa e a alegria, a dor e o lamento da moça resolveram, então, resurgir. Lembro da fase de José Saramago em seu livro "Ensaio sobre a cegueira": "Alegria e tristeza não são como água e oléo, elas coexistem". Isso traduz perfeitamente a situação que muitas vezes nos encontramos, em momentos de muita alegria e beleza, o que é triste e feio volta a nos assombrar.
Mas acho que isso que é o interessante da vida, cada um, ao mesmo tempo, com suas alegria e tristezas, e sonhos e suas frustrações, cada um lidando com elas de formas diferentes... todos tentando aperfeiçoar o que estar bom, e tentando vencer o que lhe aflige, como a moça da história esta tentando fazer. Penso, que é justamente isso que deixa a vida mais bela: todos iguais, com diferentes risos e choros tentando chegar a inalcançável perfeição. Seja isso tento que perdoar, tento que ser perdoado, ou que você tem precisado para chegar lá!